terça-feira, 16 de março de 2010

DOENÇAS CORONARIANAS

Doenças Coronarianas

Gordura abdominal e sedentarismo são responsáveis por cerca de um terço das mortes por doenças coronarianas


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 60% da população mundial apresenta algum problema relacionado à obesidade; No Brasil, cerca de 38 milhões de pessoas com mais de 20 anos estão acima do peso
Durante o mês de janeiro, as academias e consultórios de nutrologia ficam lotados devido a busca pela estética, o corpo perfeito e também o interesse em eliminar os quilos extras adquiridos nas festas de final de ano. Porém, muito mais do que uma questão de estética, estar com o peso em ordem é uma questão de saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 60% da população mundial apresenta algum problema relacionado à obesidade, já encarada como uma epidemia mundial. Só no Brasil, cerca de 38 milhões dos brasileiros com mais de 20 anos estão acima do peso. Desse total, mais de 10 milhões são considerados obesos.

Essa constatação levou a comunidade médica mundial a partir em busca de soluções no combate ao crescimento da obesidade e, respectivamente, das doenças congênitas como colesterol, diabetes, artrose, hipertensão, entre outras. Algumas observações começaram a surgir após comprovações empíricas de casos e já estão totalmente integradas aos tratamentos de algumas doenças.

Recentemente foi descoberto que o aumento da medida da circunferência da cintura é um importante fator de risco para doenças cardíacas (que matam 17 milhões de pessoas por ano no mundo). O sobrepeso e a obesidade são calculados pelo índice de massa corporal (IMC), obtido pela divisão do peso em quilos pela altura em metros ao quadrado. Um IMC acima de 25 representa sobrepeso e acima de 30, obesidade.

"Uma cintura de mais de 80 cm para as mulheres e mais de 94 cm para os homens representa um risco maior de doenças cardiovasculares. Para se ter uma idéia, a medida da circunferência abdominal, feita com uma simples fita métrica, é considerada hoje pelos especialistas uma indicação mais precisa do que o IMC, calculado dividindo-se o peso pela altura ao quadrado. Trata-se de uma ferramenta efetiva para identificar indivíduos sob risco cardiovascular", explica o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do HCor - Hospital do Coração.

Segundo Magnoni, o consumo de alimentos industrializados, açúcares e gordura , a falta de atividade física e os fatores genéticos são os principais motivos que desencadeiam a obesidade. O excesso de peso, por sua vez, contribui para o aparecimento de doenças respiratórias, motoras, cardiovasculares e também para o desenvolvimento de cânceres, comuns nos casos de obesidade.

Dicas para o controle da obesidade abdominal (gordura abdominal ):

1.Para adultos, uma caminhada de 30 minutos por dia ajuda a reduzir os riscos de DCV (Doenças Cardiovasculares);

2.Crianças podem ter 60 minutos de atividade física diária;

3.Procure ajuda de pessoas incentivadoras que participem com você ou mesmo lembrem sobre a importância da prática de exercícios;

4.Reduza o tempo que você e sua família passam diante da televisão ou do computador;

5.Exercícios físicos e dietas são considerados terapia de primeira escolha podendo levar a uma redução expressiva da circunferência abdominal;

6.Antes de dar início a qualquer programa de exercício ou reeducação alimentar, consulte seu médico;

7.Para medir corretamente o abdômen: pegue a fita métrica, tire a camisa e afrouxe o cinto; posicione a fita métrica entre a borda inferior das costelas e a borda superior do quadril. Relaxe o abdômen e expire no momento de medir.

Mais informações para a imprensa:
Target Consultoria em Comunicação Empresarial
Assessoria de Imprensa do HCor - Hospital do Coração
Rita Barão / Italo Genovesi / Thaís Fernanda
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