sábado, 6 de fevereiro de 2010

Drogas.

DROGAS

As sociedades, através dos tempos, conheceram e usaram inúmeras substâncias encontradas na natureza que permitiram modificar o comportamento humano alterando o humor, as percepções e sensações, sendo empregadas em rituais religiosos e festividades. Em muitos casos, as drogas eram usadas com finalidades curativas e relaxantes. Muitas dessas substâncias, no entanto, levam a que seu usuário sempre corra o risco de ficar dependente, mesmo quando seu uso tenha finalidades medicinais.
A dependência é caracterizada pela necessidade incontrolável de consumir uma substância de forma compulsiva, apesar dos problemas significativos que podem surgir, sejam eles físicos, emocionais, sociais, financeiros, etc.
As drogas naturais ou sintéticas (produzidas pelo homem), ao penetrarem no organismo, sob qualquer forma - ingeridas, injetadas, inaladas ou absorvidas pela pele - entram diretamente na corrente sangüínea, atingem o cérebro, afetando o seu equilíbrio e fazendo com que seu usuário se sinta “diferente”. Essa “sensação”, inicialmente prazerosa, leva o indivíduo a buscar o consumo repetitivo, quando então ele “cai na armadilha”: precisa de uma quantidade cada vez maior e com maior freqüência, para sentir os mesmos efeitos.

FIQUE ATENTO!

Sintomas de usuários de Drogas
• mudança de humor e personalidade;
• mudança de interesses e de amigos;
• dificuldade de comunicação;
• deterioração física e mental.

Como evitar
• fugir da influência de “amigos” usuários;
• aprender tudo sobre drogas;
• sobretudo, não começar;
• buscar “socorro”, ao primeiro sinal de perigo, afinal é a sua vida
que está em jogo.


ÁLCOOL


O ato de beber está historicamente ligado a encontros sociais, rituais para inspirar bons sentimentos, coragem para vencer o medo, a timidez, as adversidades, e dá a facilidade de transformar seu usuário em alcoólatra.
Ao contrário do que se pensa, o álcool é depressivo do sistema nervoso e não estimulante e seus efeitos danosos aumentam em razão proporcional ao seu consumo: beber em excesso afeta o juízo e a memória, podendo causar doenças mentais e danos a diversos órgãos como o fígado, o pâncreas e o estômago. Além disso, o álcool altera ou anula o efeito dos remédios, como antibióticos.
O alcoolismo leva à morte por intoxicação, ao deprimir centros cerebrais que controlam a respiração e os movimentos cardíacos e, se ingerido durante a gravidez, afeta o desenvolvimento do feto, sendo também responsável por problemas de esterilidade.
Acidentes de trânsito, envolvendo motoristas bêbados, são uma das principais causas de morte entre adolescentes.

COCAÍNA


A cocaína é um pó químico, derivado das folhas secas da planta da coca.
Consumida por aspiração, injetada diretamente na corrente sangüínea ou fumada (crack), pode causar a morte por ataque cardíaco, crise respiratória ou convulsões.
No início de seu uso, torna a pessoa animada, extrovertida, alegre, excitada e sem cansaço, pois afeta o sistema nervoso central. Depois, surgem os sintomas de depressão, ansiedade, agressividade, desconfiança, alucinações e perda de controle, destruição da mucosa interna do nariz, causando hemorragias nasais, nariz escorrendo e dores de cabeça. Cria dependência rapidamente e pode ser de alto custo, levando muitas vezes o usuário à prática de crimes para sua obtenção.

FUMO


Hábito muito comum nas civilizações antigas, atualmente movimenta bilhões de dólares, somente no Brasil.
Estima-se que, no Brasil, a cada ano, 80 mil pessoas morram precocemente devido ao tabagismo. Em outras palavras, cerca de 8 brasileiros morrem por hora por causa do cigarro, que é diretamente responsável por:
• 30 % das mortes por câncer (boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rins, bexiga, colo de útero, estômago e fígado);
• 90 % das mortes por câncer de pulmão;
• 25 % das mortes por doenças coronarianas (angina e infarto);
• 85 % das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (bronquite e enfisema);
• 25 % das mortes por doença cerebrovascular (derrame cerebral).
Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do cigarro:
• Aneurismas arteriais;
• Trombose vascular;
• Úlcera do trato digestivo;
• Infecções respiratórias;
• Impotência sexual no homem.

Em geral, a intoxicação aguda por fumo causa náuseas, vômitos, suores frios, palidez, tontura, taquicardia, confusão mental e, em alguns casos mais graves, convulsões, fibrilações musculares, como paralisias e distúrbios respiratórios que podem levar à morte.
Fique atento! Livre-se disso! É uma droga!
Se você não consegue parar de fumar apenas com aconselhamento do pessoal da área da saúde ou de seus amigos e parentes, procure um Posto de Saúde. Você terá informações sobre “atendimento especial” que está disponível para ajudá-lo.
Se precisar, ligue para a Coordenação Estadual de Controle do Tabagismo e Prevenção Primária do Câncer - Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro - Tel.: (0xx21) 2240-5817.

E não se esqueça! É lei:
• Proibido fumar em recinto coletivo, privado ou público;
• Só será permitido fumar se houver áreas livres e exclusivas para este fim;
• É proibido fumar em viagens aéreas.

Lei Federal nº 9294 de 15 de julho de 1996.


INALANTES


São substâncias que evaporam facilmente, vendidas legalmente e usadas como drogas ao serem inaladas: cola de sapateiro, gasolina, solventes, éter, etc.
Os inalantes interferem na respiração, podendo causar asfixia e morte súbita por parada cardíaca ao privar o cérebro de oxigênio. Seu usuário pode ter alucinações e comportamento violento, causado por distúrbios orgânicos e lesões cerebrais irreversíveis.

LSD


Substância alucinógena, produzida pelo homem, é um “ácido lisérgico” - que altera a forma de ver, ouvir e sentir as coisas. Pode ser usada em forma de pílulas, chá ou fumada, levando o usuário a ter tremores, convulsões, reações psicóticas, dilatação da pupila, imaginações e sentimentos de medo, que podem levar a pessoa ao suicídio ou assassinato.

MACONHA


É uma das mais populares “drogas de abuso”, usada principalmente por adolescentes. Ao contrário do que se pensa, a maconha, proveniente da planta cannabis sativa, não é inofensiva ao organismo, tendo efeitos nocivos ao corpo e à mente. A resina mais concentrada da cannabis é conhecida como haxixe.
A maconha, consumida sob a forma de pó, fumo, pílulas ou pastilhas, aspirada, bebida, ingerida ou mascada, diminui os reflexos, torna a pessoa distraída e esquecida, confunde sua noção de tempo e distorce a percepção e o senso de realidade, dificultando a concentração. Seus usuários sentem fadiga, apatia e falta de motivação e, se utilizada com freqüência, pode reduzir o impulso sexual e causar prejuízos às funções reprodutoras, assim como problemas genéticos. A droga pode levar à dependência e a desajustes psicológicos, que conduzem a uma predisposição ao uso de drogas mais pesadas.
Há referência de graves conseqüências à administração intravenosa.

TRANQÜILIZANTES E ANFETAMINAS


Vendidos com prescrição médica e com objetivos terapêuticos, tornam-se drogas devido ao mau uso.
Os tranqüilizantes são drogas depressoras do sistema nervoso central, acalmam os nervos, produzem sono e dão alívio à ansiedade e tensão mental e seu uso freqüente pode causar dependência, entorpecimento da fala, memória e razão, diminuição dos reflexos. Em “overdose” (dose excessiva) ou associados ao álcool, podem levar à morte.
As anfetaminas, ingeridas através de pílulas ou injetadas na corrente sangüínea, são estimulantes e prescritas para reduzir o apetite, suprir o sono, combater a fadiga e os efeitos da asma. Aceleram a atividade física e mental, produzem excitação, euforia, bem-estar e força. Ao criarem dependência causam insônia, ansiedade, taquicardia, problemas na pele, dentes e gengivas, sensações de pânico, alucinações e pensamentos paranóicos, levando à violência. Muitas pessoas, para contrabalançar esses efeitos, tomam tranqüilizantes: essa mistura pode ser fatal!

Fonte: Centro de Controle de Intoxicações – UFF – CCIn / Cebrid - UFESP

Em caso de dúvida consulte os Centros de Controle de Intoxicações do Estado do Rio de Janeiro:
• CCIn/UFF - Tels.: (0xx21) 2717-0521 / 2717-0148 / 2620-2828 (R. 218) - http://www.uff.br/ccin - e-mail: ccilqac@vm.uff.br
• CIT/UFRJ - Tels.: (0xx21) 3602-1193 - e-mail: cci_rj@ig.com.br

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