sábado, 6 de fevereiro de 2010

Malária.

Malária


É uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles contaminada pelo parasita Plasmodium. É também conhecida como paludismo ou impaludismo e recebe outros nomes populares como maleita, etc.

O mosquito em algumas regiões do Brasil é mais conhecido como muriçoca, mosquito-prego ou carapanã.

Em diversos estados do país tais como Amazonas, Pará, Mato Grosso (do Norte e do Sul), Rondônia e Roraima a doença ocorre de forma contínua (endêmica), dentro de florestas e suas proximidades.

No Estado do Rio de Janeiro, raramente ocorre transmissão de malária.
As pessoas que aparecem doentes têm sido contaminadas em outras regiões onde a doença é freqüente, surgindo os sintomas alguns dias após sua chegada dessas áreas.

Outra maneira de se adquirir a doença é através do sangue contaminado (por transfusão) ou uso de seringas contaminadas.

Sintomas:

• Febre, calafrios, suores, delírios, tremores e ranger de dentes devido à repentina elevação da temperatura corporal são sintomas comuns.
• Com o agravamento da doença surgem dores de cabeça, náuseas e vômitos. Os lábios ficam arroxeados, podendo ocorrer convulsões e anemia.
• Caso não haja tratamento adequado e rápido podem surgir problemas mais graves em outros órgãos como rins, pulmões e fígado, podendo levar a morte.

Prevenção:

• Nas áreas onde há transmissão da doença são necessárias medidas de saneamento como aterro e drenagem de água represada, visando a redução e a eliminação de criadouros do mosquito, bem como o uso de telas nas janelas e mosquiteiros.
• As pessoas que forem visitar as regiões onde ocorre à doença devem, antes de viajar, se informar sobre as medidas preventivas necessárias.


Febre Amarela


É uma doença grave provocada por vírus e transmitida pela picada de mosquitos. Nas regiões de florestas o mosquito responsável pela transmissão é o Haemagogus e, nas cidades, o Aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor do Dengue.

No Brasil, a doença ocorre em todos os estados da Região Norte (Amazônia Legal), oeste do Maranhão, centro-oeste e nas áreas de florestas.

Há ocorrência da doença em outros países da América do Sul (Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru e Venezuela) e da África (Angola, Benin, Burkina Faso, Camarões, Congo, Gabão, Gâmbia, Ghana, Guiné, Libéria, Nigéria, Serra Leoa e Sudão).

Nas áreas urbanas não tem ocorrido a transmissão da doença. No entanto, esta pode ser trazida para as cidades através de pessoas que se contaminam nas áreas de risco. Com o surgimento do Aedes aegypti nas cidades, a Febre Amarela pode ressurgir no meio urbano.

Sintomas:

• A Febre Amarela apresenta sintomas que são observados de três a seis dias após a contaminação, e podem ser confundidos com outras doenças tais como Dengue e Leptospirose.
• Os sintomas iniciais são: febre, calafrios, dores de cabeça, nas costas, nos músculos, cansaço, enjôo e vômitos. Em seguida, pode haver uma aparente melhora com a diminuição da febre. Porém, em no máximo dois dias ocorre o agravamento da doença com sangramentos (nos ouvidos, narinas e gengivas), pele amarela, retenção de urina, extremo cansaço e aumento da febre podendo levar à morte.

Portanto, as pessoas que estiveram em regiões com transmissão da doença e que sentirem os primeiros sintomas, devem procurar atendimento médico para notificação às autoridades sanitárias e confirmar o diagnóstico, evitando o agravamento da doença.

Prevenção:

• Tomar a vacina contra a Febre Amarela, preferencialmente 30 dias antes de viajar para as regiões onde ocorre a doença. Como não há ocorrência desta doença nas áreas urbanas, a vacinação é indicada apenas para pessoas que vão se deslocar para áreas de mata, tais como caminhoneiros, lavradores, caçadores, pescadores, praticantes de turismo ecológico e de outras atividades onde seja necessária a penetração em ambientes silvestres.


Esquistossomose


Esquistossomose mansônica é uma doença grave, de evolução lenta, causada por um parasito, o Schistossoma mansoni, que habita uma espécie de caramujo de água doce.
Os ovos do Schistossoma mansoni são eliminados através das fezes de pessoas portadoras da doença, lançadas em rios, lagos e remansos onde exista a espécie de caramujo que serve como seu hospedeiro.

A transmissão se dá através da penetração do verme na pele e nas mucosas (principalmente da boca e do aparelho digestivo) ou pelo consumo de água contaminada.

Após atingir a corrente sanguínea, o verme se aloja no fígado e finalmente no intestino, passando a liberar seus ovos através das fezes.

No Estado do Rio de Janeiro é freqüente a ocorrência de Esquistossomose em alguns municípios, tais como: Duas Barras, Sumidouro, Carmo, Paracambi, Porciúncula, Barra Mansa, São Gonçalo, Niterói e Rio de Janeiro.

Sintomas:

Os primeiros sintomas são: febre, tosse, falta de apetite, moleza no corpo e às vezes, diarréia.

Com o agravamento, surgem sangue nas fezes, prisão de ventre, dores na barriga e tonturas.

O fígado e o baço aumentam causando vômito com sangue. O agravamento da doença pode levar à morte.

Prevenção:

• Destinação adequada das fezes através de medidas de saneamento básico: fossas sépticas e rede de esgoto. Os dejetos humanos não devem ser lançados diretamente em rios, lagos e lagoas.
• As pessoas que trabalham dentro de água suspeita de contaminação devem fazer uso de botas e luvas impermeáveis, reduzindo, assim, o risco de pegar a doença.
• Antes de realizar atividades de lazer, tais como, banhos em rios, cachoeiras e lagoas, procurar informação sobre sua possível contaminação.
• Evitar beber água de fontes naturais cuja origem seja desconhecida

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