sábado, 6 de fevereiro de 2010

Hipertenção Arterial.

Hipertensão Arterial


O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL?

Hipertensão Arterial ou “Pressão Alta” significa que a pressão dentro das artérias de uma pessoa subiu a valores elevados e permanecem altos. Consideramos hoje, que o nível de pressão máxima maior do que 140 mmHg ou pressão mínima maior do que 90 mmHg indicam “pressão alta”.

A hipertensão arterial atinge mais de 30 % da população adulta, em plena fase produtiva, principalmente acima dos 30 anos de idade. Embora exista uma influência de fatores hereditários (familiares) na elevação da pressão arterial, sabemos que condições de vida contribuem para esta elevação - baixa escolaridade, desemprego, baixos salários etc., assim como o estilo de vida - comer muito sal, ser “estressado”, estar acima do peso, não fazer exercícios e ingerir bebida alcoólica em excesso.


A HIPERTENSÃO ARTERIAL É PERIGOSA?

Esta doença é perigosa porque freqüentemente não causa sintomas, mas pode acarretar conseqüências graves para o indivíduo como: acidente vascular cerebral (derrame cerebral), infarto do miocárdio (insuficiência do coração), insuficiência renal ou ainda obstrução das artérias que levam o sangue para as pernas, se não for diagnosticada e tratada adequadamente.

Todas as pessoas, mesmo que não sintam nada, devem verificar sua pressão arterial no Posto de Saúde pelo menos uma vez por ano.



SEMPRE SÃO NECESSÁRIOS REMÉDIOS PARA TRATAR A HIPERTENSÃO ARTERIAL?

Não. Há uma série de medidas que podemos adotar para mudar nosso estilo de vida, que contribuem para o controle da hipertensão arterial, como: uma alimentação saudável e atividade física para reduzir o peso, diminuir a ingestão de sal e de bebidas alcoólicas e participar de atividades que o ajudem a lidar com o estresse. A prescrição de medicamentos é feita quando essas medidas não são suficientes para reduzir a pressão ou quando a pessoa apresenta outros fatores de risco que agravam as conseqüências de uma pressão não controlada como: tabagismo, diabetes, colesterol muito elevado e história familiar de infarto ou derrame precoces.



O QUE É CONSIDERADO UM CONSUMO ALTO DE SAL?

Menos que uma colher de café de sal de cozinha (cloreto de sódio), cerca de 2,5 g são suficientes para nos mantermos saudáveis, mas o fato é que, uma quantidade muito acima, quase 4 vezes maior, é usada normalmente para temperar os alimentos. As pessoas acham que o sal deixa a comida mais gostosa, mas é apenas uma questão de hábito, vamos nos acostumando com o paladar mais salgado dos alimentos.

Algumas pessoas têm a pressão arterial mais sensível ao sal do que outras, mas de um modo geral, recomenda-se a todos, hipertensos ou não, comerem pouco sal.

Dicas: para comer pouco sal cozinhe o alimemto sem sal ou com pouco sal, experimentando outros temperos; não coloque o saleiro na mesa, evite alimentos industrializados, como os alimentos em conserva, os enlatados, defumados, embutidos (frios, salsichas, lingüiças) e os ressecados.

Para ter uma idéia de quanto você come de sal por dia, saiba quanto dura um pacote de 1 quilo de sal em sua casa e divida pelo número de dias e pelo número de pessoas que moram nela. Exemplo: 1 quilo de sal (1000g) dura um mês na casa onde moram 4 pessoas. Teremos então: 1000(1 quilo) ÷ 30(dias) ÷ 4(pessoas) = 8,3 g/dia para cada pessoa, o que está bem acima do necessário (2,5 g/dia)



Diabetes Mellitus


O QUE É DIABETES?

Diabetes mellitus é uma alteração que ocorre no organismo, porque a insulina, hormônio responsável pela entrada da glicose nas células do nosso corpo é insuficiente (diabetes tipo 1) ou não age adequadamente (diabetes tipo 2).


COMO SABER SE ESTOU DIABÉTICO?

O diabetes tipo 1 ocorre mais comumente na infância e na adolescência e os indivíduos acometidos podem apresentar cansaço, dificuldade de concentração, emagrecimento importante e desidratação. A respiração fica acelerada e o hálito lembra acetona (“maçã passada”). Há necessidade de procurar atendimento médico com urgência porque o diagnóstico e tratamento adequados impedem a evolução para o coma diabético.

O diabetes tipo 2 é mais comum e afeta principalmente os adultos acima de 40 anos, obesos, com ou sem hipertensão arterial, que não fazem atividade física regular e que têm um parente de primeiro grau portador de diabetes.

Em ambos os tipos podem ocorrer: alteração na visão, sede aumentada, acordar várias vezes para urinar, cansaço, cãimbras, furúnculos ou inflamação na genitália (candidíase). Em muitos casos o indivíduo não sente nada e sabe ter diabetes por acaso, quando faz exames por outros motivos, como por exemplo, porque é hipertenso ou vai ser submetido a uma cirurgia.

As mulheres devem desconfiar de diabetes se ganharam peso excessivo na gravidez, se sofreu abortos espontâneos ou se o bebê nasceu com mais de 4 kg.



TRATAMENTO DO DIABETES

Ambos os tipos de diabetes requerem mudanças nos hábitos de vida, visando à reeducação alimentar e o combate ao sedentarismo. O açúcar, os refrigerantes, doces, bolos e frituras devem ser evitados para facilitar a perda de peso e o controle da glicemia (glicose no sangue). O tratamento medicamentoso pode variar desde o uso de comprimidos (hipoglicemiantes orais) ao uso de injeções (insulina), dependendo do tipo de diabetes.



PREVENÇÃO DAS COMPLICAÇÕES

Sabemos, hoje, que o controle do diabetes evita o aparecimento das complicações indesejáveis como cegueira, insuficiência renal, infarto do miocárdio e amputações. O controle da pressão arterial naqueles que são hipertensos também é fundamental para prevenir as complicações. É importante também não fumar e evitar bebida alcoólica, pois estes fatores são agravantes dos problemas causados pelo diabetes.

Portanto, se você tem alguém diabético na família participe do seu tratamento, apoiando-o nas escolhas alimentares e na realização de atividade física. Toda a família se beneficiará de hábitos saudáveis!

Portar um cartão identificando-o como sendo portador de diabetes, pode ser muito útil se você passar mal na rua. Procure sua equipe de saúde. Informe-se. “Quem sabe mais vive mais!” (frase de Elliott P. Joslin, pioneiro na Educação em Diabetes para pacientes)

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